Não entender.
Não saber.Não ter resposta.
E, olha, eu perguntei.
Várias vezes.
Chamei, e gritei, e implorei.
Só recebi silêncio.
Ou seria desprezo?
Aquele bem pode ser a mesma coisa que este, ter a mesma medida e a mesma importância, e ser recebido da mesma maneira, com choque, dor, angústia, frustração.
A intensidade do que não vivemos!
Aquilo que foi embasado em palavras e ideias, intenções, longe do concreto e palpável, pode ser tão destruidor?
Até onde?
Até quando?
Sob a forma de quimeras, fantasias vãs invadindo a realidade sólida.
Acordar todos os dias com a certeza de que não saber é pior do que tudo.
Deitar todas as noites com a certeza de que não entender é insônia.
Passar os dias com perguntas feitas ao vento, que pode trazer mil respostas diferentes.
Acho que, no fim, eu só queria ter asas.
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